terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mulheres boazinhas

Qual o elogio que uma mulher adora receber?
Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos:
mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais.
Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara.
Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela "decorará o seu telefone".
Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e "lhe dará uma cópia da chave de casa".

Exageros á parte, não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta.
Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades,
que ela é um avião no mundo dos negócios.
Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical.
Agora quer ver o mundo cair?
Diga que ela é muito boazinha.
Descreva aí uma mulher boazinha.
Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão.
Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana.
Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor.
Nunca teve um chilique.
Nunca colocou os pés num show de rock.
É queridinha.
Pequeninha.
Educadinha.
Enfim, uma mulher boazinha.
Fomos boazinhas por séculos.
Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas.
Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos.
A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa.
Quietinhas, mas inquietas.
Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas.
Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais.
Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen.
Ser chamada de patricinha é ofensa mortal.
Pitchulinha é coisa de retardada.
Quem gosta de diminutivos, definha.
Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa.
Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo.
As boazinhas não têm defeitos.
Não têm atitude.
Conformam-se com a coadjuvância.
PH neutro.
Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.
Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje.
Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos.
As “inhas” não moram mais aqui.
Foram para o espaço, sozinhas.

Martha Medeiros

sábado, 25 de setembro de 2010

Certezas

Não quero alguém que morra de amor por mim…
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,
quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim…
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível…
E que esse momento será inesquecível...
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre…
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém…
e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras,
alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho…
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento… e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesma.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe…
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas…
Que a esperança nunca me pareça um “não” que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como “sim”.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros…
Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim… e que valeu a pena.


Mário Quintana

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sem pressa

Percebo que as coisas já não me afetam como antes. É como se os acontecimentos da vida criassem uma proteção mais resistente.
Não tenho problemas em ficar em casa no sábado, e me esbaldar num filme com pipoca, e como única companhia o meu fiel escudeiro, meu cachorro, Nick. Quanto estou afim, vou feliz encontrar meus amigos em um barzinho, não forço flertes, tampouco apresentações a estranhos que eu sei que nada me agregariam. Agora, com a idade e a maturidade mais aguçada, sei que a própria vida tomará seu curso e consequentemente me fará conhecer alguém especial. Talvez nesse meio tempo eu saia com algumas pessoas e que no dia seguinte perceba que não eram nada do que eu esperava. Pode até ser que em um dia de solidão naquela noite chuvosa eu ligue para alguém que há tempos queria sair comigo e que todo o sexto sentido e feeling que tenho no mundo, davam na cara que não seria nada especial.
Os dias vão passar. Outras datas em que vou passear sozinha, ir à festas de família, andar por ai cantando, chegarão. Mas nada vai me tirar o sorriso do rosto, meu jeito de menina mulher, minha obstinação pelo trabalho, a paixão pela dança, pelos meus amigos, o amor pela prática da caridade, por chocolate, livros, sorrisos, filmes de amor, leite quente, sinceridade, ajudar sempre a quem precisa.
Eu continuarei meus planos... volto em breve para o meu curso de inglês que larguei pela metade, farei um cruzeiro marítimo com minhas amigas, tirarei fotos lindas, ficarei bronzeada nos primeiros meses do ano, completarei 29 anos melhor do que nunca!
Até o dia em que um amigo vai ligar pra dizer "Quero que você conheça uma pessoa", ou aquele outro dia em que entrarei sozinha numa cafeteria para um chocolate quente depois de ter tomado a maior chuva de verão, ou na fila de pão, como aquela música do Los Hermanos. Pode ser que um dia eu abra os olhos e perceba a pessoa com quem quero estar e que até então não estava tão claro.
Um belo dia eu conhecerei a pessoa que vai tirar meu sono, meu juízo, e minha razão. Que me fará sentir borboletas no estômago, ir ao cinema segurando minha mão, aquele que vou olhar dormir enquanto penso: "Caralho, ele é muito foda. Sou uma garota de sorte em estar com ele". E esse será o início de mais uma história de amor. Que poderá ser a última da minha vida, e a responsável por pular para outras etapas, algumas já conhecidas por mim, e outras que sequer imagino chegar um dia ou pode ser que essa seja só mais uma história de amor que não vai dar em nada. Quer saber? Não tenho pressa. Quero curtir cada segundo de cada momento. E nada vai me fazer deixar de acreditar que um dia será de verdade e derradeiro.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Cavalheirismo? Yes, please!

O cavalheirismo morreu??
Espero que não! Mas confesso que encontrar isso nos nascidos após anos 80 tá bem complicado!
Quem é que não gosta de ser bem tratada?? Se o mundo foi invadido por uma onda de piriguetchysmo, creio eu que as grandes culpadas foram as mulheres que se deixaram tratar como lixo. Tô errada??
Os homens nos tratam como permitimos, oras…
Em meus pensamentos, acredito que existam três tipos de homens: os grosseiros, os falsos cavalheiros com segundas intenções e os verdadeiros cavalheiros.
Eventualmente um grosso se comporta bem (meio raro, but...) mas um verdadeiro cavalheiro jamais será um grosso. A diferença entre eles se resume a duas palavras: classe e educação. E, cá entre nós, as mulheres descentes preferem um exemplar de pedigree quando se trata de bons modos masculinos.
Homens e mulheres são diferentes sim, mas isso não quer dizer que um não possa fazer tudo que o outro faz, exceto o que as diferenças biológicas do gênero impedem, é claro. Mas de resto tudo que um homem faz, a mulher pode fazer e tudo que uma mulher faz, um homem pode fazer. Tudinho!
Tem muita gente que ainda não se tocou disso. Tanto algumas mulheres como alguns homens ainda acham que há diferenças nas capacidades quanto ao gênero.
E às vezes para demonstrar que certas mulheres são capazes de fazer coisas que antigamente só homens faziam, elas se comportam com modos de homens. A mesma coisa acontece com homens fazendo coisas de mulheres, ficam feminilizados demais.
Penso que na medida que cada um sabe de suas capacidades e potencialidades, ela ou ele as realiza de forma de acordo com seu jeito próprio. Não estereotipado, caricaturado. O jeito da pessoa. Tranquila consigo mesma. Sendo mulher ou homem e exercendo sua feminilidade ou masculinidade sem travas, medos ou preconceitos.
Por isso que eu, como mulher, gosto de homens cavalheiros.
Eu sei que eu posso fazer tudo que um homem faz. Estou tranquila com isso. Na falta de um homem eu me viro muito bem: pago o restaurante, abro a porta do carro, carrego pesos, arrumo o carro, conserto coisas, prego quadros, troco lâmpadas, dirijo o carro, levo carro em mecânico, auto elétrico, uso a furadeira, cavo buracos, resolvo problemas com bêbados, me defendo na rua, falo grosso e muitas coisas mais. Posso dizer que sou mais homem que a maioria dos homens que já conheci. E, ao mesmo tempo, sou bem mulher, bem feminina.
Eu não tenho que provar nada disso para ninguém. Eu já sei disso. Eu faço tudo isso quando necessário.
E os homens? Como ficam eles ao se relacionarem com mulheres tão completas?
Da mesma forma que nós ficaríamos ao nos relacionarmos com homens completos que não precisariam de nós.
Aí entra o Cavalheirismo. Atitudes e gestos sociais de gentileza e respeito de homens para mulheres, quando homens podem ser homens e mulheres podem ser mulheres na boa.
Então que tal exercer essas diferenças de forma saudável no dia a dia?
O homem sendo cavalheiro expressa o que ele tem de melhor na sua masculinidade. E a mulher aceitando esta diferença não está sendo diminuída, está sendo mulher.
Minha visão soou meio antiquada?
Bem, essa é a minha opinião...
Um cavalheiro te convida para tomar um café, ir no cinema, sair pra jantar. Programas à luz do dia. Ou que iniciem cedo. Ele não fará convites de madrugada ou quando estiver bêbado. Nem terá a cara de pau de fazer insinuações sexuais aleatórias caso não exista intimidade máxima para isso.
Um cavalheiro… não ficará babando em outras mulheres quando estiver com você. Você será o foco da atenção dele do início ao fim do encontro. Existe algo mais desagradável do que sair com alguém e ficar em segundo plano??
Um cavalheiro… não falará sobre a conta bancária alheia nem sobre a própria. Há algo mais tedioso do que falar sobre dinheiro? É o tipo do assunto que deve ser deixado para o gerente do banco. Ele jamais fará perguntas insanas como ‘quanto você ganha?’, ‘quanto você tem na poupança?’ e afins. Na hora de pagar a conta, ou ele pagará sem que você note, ou dividirá meio a meio – não, um cavalheiro não paga exatamente aquilo que consumiu nem briga por centavos. E também não se gaba a respeito das suas posses.
Um cavalheiro… te apresenta adequadamente aos amigos quando vocês estão juntos e encontram alguém. Não, ele não tem obrigação de dar algum detalhe constrangedor, como ‘essa é a fulana minha ficante/amiga/situação indefinida’. Mas encontrará uma maneira de apresentá-la e fazê-la se sentir querida, especial.
Um cavalheiro… não te chama de princesa, gatinha, amada, mimosa e derivados. Seus pais se deram ao trabalho de escolher um nome para você, não??
Um cavalheiro… abre a porta do carro, oferece o casaco se estiver frio, puxa a cadeira para você sentar, espera você sair primeiro do elevador ou entrar primeiro em qualquer lugar, te conduz – aliás, a melhor parte de estar ao lado de um cavalheiro é ser lindamente conduzida ao entrar nos lugares, com aquela mãozinha estrategicamente posicionada no seu ombro ou cintura.
Um cavalheiro… prestará atenção em você. Ouvirá o que você diz com atenção. E, se disser que vai ligar, é porque vai. Ele liga, se preocupa e se faz presente. Não faz joguinhos.
Um cavalheiro… faz elogios interessantes. Nota pequenos detalhes. Admira a sua inteligência. Ele não irá chamá-la de ‘gostosa’ ou ‘tá linda’. Esses mocinhos em extinção são capazes de muito mais que isso.
Um cavalheiro… vai tratá-la como uma dama. Se você se comportar como uma, é claro.
Um cavalheiro… sabe diferenciar uma mulher de fundamento de uma vazia. Ou, melhor dizendo, uma mulher pra casar de uma pra passar apenas uma noite. Todas as mulheres se consideram pra casar. Fato. Mas as que têm comportamentos não condizentes com este achismo precisam reavaliar os mesmos. Ações valem mais do que palavras. MUITO mais.
No fim das contas, acho que a prova final do cavalheirismo é bem simples. Vocês ficam. E, mesmo que tenha sido horrível, que o santo não tenha batido, que o beijo tenha sido uma catástrofe e tudo-o-más, o verdadeiro cavalheiro seguirá sendo educadíssimo. Vai telefonar ou mandar um torpedo perguntando se você chegou bem em casa – no mínimo. E vai dizer, com toda a sinceridade do mundo, que foi uma pena não ter dado certo. Já os grossos tomam chá de sumiço com toda a imaturidade que lhes é peculiar.
Eu gosto quando abrem a porta do carro para mim. Eu gosto quando carregam meus pacotes. Eu gosto quando andam do lado de fora da rua. Eu gosto quando pagam a conta do jantar. Eu gosto quando colocam a blusa em meus ombros para eu não passar frio. Eu gosto que me dêem passagem primeiro na porta e abram a porta para mim. Eu gosto que me dêem o braço quando eu estiver com um salto muito alto num piso ruim de andar. Eu gosto de ser tratada como uma dama, uma princesa, como uma rainha.
E isso não vale apenas para os homens que nos relacionamos como irmão, amigo, namorado, marido, etc. Vale para qualquer homem. Para aquele que dá lugar para sentar. Para aquele que ajudou a trocar pneu na rua. Para o que segurou a porta do elevador.
Viva o cavalheirismo!

domingo, 19 de setembro de 2010

A vida é feita de escolhas

Hoje me dei conta da quantidade de pessoas, principalmente mulheres, que não terminam um relacionamento já fracassado por culpa de um "medo de ficar sozinha".
Como acho absurdo esse pensamento, preferir ficar com alguém que não gostam ou até gostam mas são mal tratadas por puro medo de ficarem para "titia".
Será que nunca observaram o tamanho do mundo e a quantidade de pessoas que existe?! Não é possível que essa pessoa que não a completa é a pessoa certa.
Acho sim que devemos lutar por alguns relacionamentos mas tem outros que não existe mais chances de ficar bom, saudável e feliz porque já acabou há muito tempo.
Conheço uma pessoa que o sonho da vida dela é casar, como manda o figurino... de véu, grinalda igreja lotada, ter filhos e ser feliz para sempre.
Acho lindo isso, mas não é por causa desse sonho que vou admitir inúmeras mancadas de um parceiro.
Ninguém é perfeito, muito menos os homens, (nossa! como estão longe da perfeição! rs), então cabe a NÓS escolhermos os melhores para nós e não aceitar um encosto ingrato que só nos coloca para baixo e nos faz sofrer.
Voltando a amiga, por muito tempo ela ficou com ele aceitando muitas e muitas coisas que para mim e acho que para a maioria das pessoas são inadimicíveis.
Por muitas vezes perguntei por que ela não dava um basta nessa relação já fracassada, que só a fazia mal e ela me respondia "tenho medo de ficar sozinha".
Você já parou para pensar na quantidade de pessoas que existem no mundo?
Agora eu pergunto: Para que se submeter a esmola de amor e atenção?
Nossa, definitivamente uma pessoa que só nos faz mal, não é a pessoa certa e pior... Você estará gastando tempo com a pessoa errada ao invés de estar livre, sem problemas e com boa energia para encontrar a pessoa certa e poder se dedicar a ela...
Fora o fato de ficar um tempo sozinha, que acho que é muito bom para nós, nos dá auto confiança, conhecemos mais gente, fazemos novas amizades, saímos mais, nos cuidamos mais... Falo por mim!
O fato de estarmos solteiras não nos faz ser encalhadas, não nos faz obrigada a estar com qualquer um, ou quer dizer que vamos ficar para titia. Eu, por exemplo, estou solteira por opção, e isso nos dá a possibilidade de conhecermos mais gente, de fazemos mais e novas amizades e o mais importante descobrir que nossa felicidade não depende de ninguém, apenas de nós mesmas.
Ou seja, quando se termina um relacionamento o máximo que vai nos acontecer é: Ficarmos mais bonitas, sairmos mais, aproveitarmos muitooooo mais as festas e nightezinhas de nossas cidades ou até mesmo de outras cidades, viajar com amigas, com amigos e o melhor sem nenhuma espécie de cobrança. Enfim, (agora lembrei de vc, Sé rsrs), acho a solterice uma fase de auto conhecimento e LIBERDADE que deve ser vivenciada intensamente.
É assim que as pessoas que tem medo de ficar sozinhas devem encarar o fato de não namorar: uma fase de recomeço uma fase para você conhecer pessoas e no meio da diversão encontrar alguém que te complete e mereça todo seu amor e carinho. Não ficar "caçando" por ai. Quando chegar a hora, acontece, naturalmente.
São 3 meses de dor de cotovelo, eu garanto! (experiência própria!) rs
1° mês para desacostumar da pessoa;
2° para começar a sair e se adaptar com novos horarios e saídas;
3° desapego total, ai você começa a ver a maravilha da solterice.
E quando você estiver se amando, se cuidando para arrasar na praia, na night, no shopping, com a agenda lotada de compromissos, você vai conhecer alguém legal, alguém especial e se apaixonar, é sempre assim... mas isso não é ruim, é bom! E ai começa uma outra fase em sua vida...
Por isso meninas, não fiquem com medo de terminar um relacionamento por medo de ficarem sozinhas, o mundo tá cheio de gente, um tem que ser a sua cara metade e te fazer feliz.
E não esqueçam: o verdadeiro amor e respeito começa por nós mesmas!
E como tudo nessa vida... nada vem bater á nossa porta, por isso, saiam bastante, curtam muito... pois ficar em casa chorando definitivamente não leva a nada.
Não perca seu tempo com a pessoa errada!!! Enfim, o verdadeiro amor acrescenta e não diminui! Te faz verdadeiramente feliz e não te deixa sofrer!

Respire fundo... abra suas asas e voe... o mais alto que puder...Voe! LIBERTE-SE!
Desculpe miga, vc foi a fonte de inspiração dessa noite! Mas nunca se esqueça disso, viu?! Bjsss te amo minha irmã!

Não me importo com a maldade de quem nada sabe

"(...) Ninguém pode calar dentro em mim
essa chama que não vai passar;
é mais forte que eu
e não quero dela me afastar;
Eu não posso explicar quando foi
e como ela veio...
E só digo o que penso
só faço o que gosto
e aquilo que creio.
Se alguém não quiser entender
e falar... pois que fale,
eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe.
E se a alguém interessa saber,
sou bem feliz assim,
muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim."
Maysa

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O que eu vejo quase ninguém vê

Eu vivo, eu sinto o que escrevo, o que sonho, as bandeiras que levanto. Elas são tão diferentes para muitas pessoas que eu me vejo presa a um desafio circular e infinito. O de viver fora do meu mundo, diferente e estranho de tudo o que eu sempre fui capaz de acreditar. Meu espírito voa e o céu espelha sua função em meus olhos, agora que são eles os meus guias, profundos, distantes, misteriosos.
Quem sabe eu nem conhecia mais (ou nunca conheci) a diferença entre ficar preso e o que é perder a noção do tempo. Estou certa de que felicidade é mesmo um anjo que se esconde por trás de nossos passos, um anjo que a qualquer hora pode abrir suas asas e voar… Eu sempre me acho no meio de minhas loucas vertigens…
Meus pensamentos dependem do absurdo de um dia para serem realmente pensamentos meus. O que me fará pensar, questionar, teorizar? Cadeia de idéias é um passo para a liberdade. Mas, vale a pena ler um livro de 300 páginas que demoram pouco mais de 3 dias para serem lidas. Perderei horas e ganharei… idéias, sentimentos, mágica…Tolice de quem não tem seus olhos para ver, seus sapatos para andar e seu coração como abrigo de tudo.
A ópera das perguntas se mistura ao rock das respostas. Muita escuridão é que nem muita luz. Ambas em excesso cegam. Um homem é feito por questionamentos, espaço e expansão. Apesar disso, ainda é tão difícil acreditar!
E, quem? Quem é tão mesquinho em afirmar que não sopra os ventos a seu favor? Que não tem a coragem de dizer que vê o mundo como quer que ele seja? Com seus olhos! Com sua voz!
Se a minha vida depende da sociedade, eu quero ser livre disso… Basta pra mim que isso me deixe viver para amar, sonhar, sentir e pensar.
Ser livre talvez seja um dom que poucos entendam. Você, por exemplo, depende de quê pra se tornar uma pessoa livre? Será que a sociedade com todos os seus padrões e idéias influi no seu conceito de mundo? Onde entra a sua vontade de reger todas as coisas que o cercam e o dotam de responsabilidade?
Daqui vejo gente reprimida por padrões que foram obrigados a seguir. Daqui vejo casas iguais, casais seguindo um mesmo padrão, roupas iguais, carros iguais e, ao mesmo tempo, sentimentos tão diferentes. Daqui vejo os ônibus levando rostos pálidos, sem expressão. Vejo a "desgraça da vida alheia". Eu vejo as flores nascerem no asfalto e a fumaça dos carros destruindo o colorido que elas passam. Daqui vejo os muito loucos se fazendo de certinhos, vejo o idealista defendendo causas hostis. A menina encabulada com vergonha de tudo, de ir a uma festa. O garoto que chora escondido e é alvo de piadas em todas as partes. Eu vejo o professor que deixa alunos reprovados por décimos. A hipocrisia de quem se sente reprimido!
Eu vejo angústia, fome, desejo de viver! Sinto que as pessoas tem vontade, esperança, mas, tem medo, muito medo do mundo exterior ao seu. O mundo que julga, que vicia, que degenera. A sociedade degrine o homem, faz dele uma marionete do acaso. Isso não é viver! Você só precisa de você mesmo para ser feliz!
Respeite o direito de quem está do seu lado, de seu companheiro de ser feliz, do vizinho que precisa de descanso, a criança que chora nos braços da mãe no meio da missa. Em vez de fugir de si, sinta que sua vida é luz, sinta que existe algo que te alimenta e te faz vencer sempre.
Hoje, seu mundo mudou… Sonhe! Levante-se e liberte-se!
♪♫♪ ... estou tão tranqüilo e tão contente... Quantas chances desperdicei quando o que eu mais queria era provar pra todo o mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém... ♪♫♪

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sou...

... rio que corre manso e sereno
Perde-se em ciclo num mar bravio
De sonhos em versos reeditados
Que acarinham meus bichos no cio
Sou fogo predador, fêmea visceral

Sei me portar aonde for
Sei tecer intimidade com a solidão
Sei ser doce, sei ser fogo
Sei o meu lugar
Sou clareira constantemente aberta
Sou clareira constantemente acesa
Não sou para qualquer um
Tem que haver algo mais, algo especial
Conexão que só a alma explica
Muito mais que um desejo
Alma presa nos versos e na canção
Acovardo-me às vezes diante do nada
Se recuo e avanço é pra me proteger
Visto-me de festa, inauguro guardados
Num olhar de mormaço posso me perder
Só quando quero me perder
É na luz do luar que tudo aflora
Madrugada indecifrável, lampejos
Aí sou rio que sem represas flui livre
Guardiã destemida dos próprios anseios e desejos.
Sou mais do que o seu olho pode ver...

A caridade é paciente e benigna

A beneficência, meus amigos, vos dará neste mundo os gozos mais puros e mais doces, as alegrias do coração, que não são perturbadas nem pelos remorsos, nem pela indiferença. Oh!, pudésseis compreender tudo o que encerra de grande e de agradável a generosidade das belas almas, esse sentimento que faz que se olhe aos outros com o mesmo olhar voltado para si mesmo, e que se desvista com alegria para vesti a um irmão! Pudésseis, meus amigos, ter apenas a doce preocupação de fazer aos outros felizes! Quais as festas mundanas que se pode comparar a essas festas jubilosas, quando, representantes da Divindade, levais a alegria a essas pobres famílias, que da vida só conhecem as vicissitudes e as amarguras; quando vedes esses rostos macilentos brilharem subitamente de esperança, desprovidos de pão, esses infelizes e seus filhos, ignorando que viver é sofrer, gritavam, choravam e repetiam estas palavras, que, como finos punhais, penetravam o coração materno: “Tenho fome!” Oh!, compreendei quanto são deliciosas as impressões daquele que vê renascer a alegria onde, momentos antes, só havia desespero! Compreendei quais são as vossas obrigações para com os vossos irmãos! Ide, ide ao encontro do infortúnio, ao socorro das misérias ocultas, sobretudo, que são as mais dolorosas. Ide, meus bem-amados, e lembrai-vos destas palavras do Salvador: “Quando vestirdes a um destes pequeninos, pensai que é a mim que o fazeis!”
Caridade! Palavra sublime, que resume todas as virtudes, és tu que deves conduzir os povos à felicidade. Ao praticar-te, eles estarão semeando infinitas alegrias para o próprio futuro, e durante o seu exílio na Terra, serás para eles a consolação, o antegozo das alegrias que mais tarde desfrutarão, quando todos reunidos se abraçarem, no seio do Deus de amor. Foste tu, virtude divina, que me proporcionaste os únicos momentos de felicidade que gozei na Terra. Possam os meus irmãos encarnados crer na voz do amigo que lhes fala e lhes diz: É na caridade que deveis procurar a paz do coração, o contentamento da alma, o remédio para as aflições da vida. Oh!, quando estiverdes a ponto de acusar a Deus, lançai um olhar para baixo, e vereis quantas misérias a aliviar, quantas pobres crianças sem família; quantos velhos sem uma só mão amiga para os socorrer e fechar-lhes os olhos na hora da morte! Quanto bem a fazer! Oh!, não reclameis, antes agradecei a Deus, e prodigalizai a mancheias a vossa simpatia, o vosso amor, o vosso dinheiro, a todos os que, deserdados dos bens deste mundo, definham no sofrimento e na solidão. Colhereis neste mundo alegrias bem suaves, e mais tarde… somente Deus o sabe!

Fonte: http://evangelhoespirita.wordpress.com/

sábado, 11 de setembro de 2010

Cada pensamento seu constrói seu caráter...

Da mesma forma que os tijolos são colocados um em cima do outro para construir uma casa, assim são seus pensamentos a cada momento. A pessoa que você se torna, as coisas que você conquista, a alegria e a realização que você sente, tudo isso depende dos pensamentos que você usa para construir a sua vida.
Você pode usar cada pensamento e cada momento para tornar-se mais forte. Nenhuma conquista de real valor surge do nada. Precisa ser construída. Você tem o poder de construir a vida que realmente deseja. E esse poder surge em momentos que você vive, nas escolhas que você faz, nas atitudes que você toma.
Neste exato momento, você está construindo sua vida. Neste exato momento, você está fazendo a diferença no rumo que a sua vida tomará. Este é um momento especial que pode mudar seu futuro. Você está aproveitando este momento ao máximo? Eu estou (e muito!!) =D

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Não saiba a vossa mão esquerda o que dá a vossa mão direita

Meus caros amigos, todos os dias ouço algum de vós a dizer: "Sou pobre, não posso fazer a caridade", e todos os dias vejo que faltais com a indulgência aos vossos semelhantes. Nada lhes perdoais e vos arvorais em juízes muitas vezes severos, sem quererdes saber se ficareis satisfeitos, caso procedessem convosco do mesmo modo. A indulgência não é também caridade?
Vós, que apenas podeis fazer a caridade praticando a indulgência, fazei-a ao menos, mas fazei-a largamente. No que respeita à caridade material, vou contar-vos uma história do outro mundo.
Dois homens acabaram de morrer. Deus havia dito: Enquanto esses dois homens viverem, colocar-se-ão em sacos diferente as boas ações de cada um deles, para que sejam pesados por ocasião de sua morte. Quando ambos chegaram nos últimos momentos, Deus ordenou que lhe trouxessem os dois sacos. Um era volumoso e estava cheio, deixando ressoar o metal que o enchia; o outro era pequenino e tão vazio que podiam contar as moedas que continha. Este é meu, disse um, reconheço-o, fui rico e dei muito. Eis o meu, disse o outro, sempre fui pobre, oh! quase nada tinha pra repartir. Mas, oh! surpresa, postos os dois sacos na balança, o mais voolumoso se revelou leve, mostrando-se mais pesado o pequeno, tanto que se elevou muito o primeiro no prato da balança. Deus, então, disse ao rico: "Deste muito, é certo, mas deste por ostentação e para que o teu nome figurasse em todos os templos do orgulho e, ademais, dando, de nada te privaste. Vai para a esquerda e fica satisfeito por te serem contadas as tuas esmolas para alguma coisa". Depois, dissse ao pobre: "Tu deste pouco, meu amigo; mas, cada uma das moedas que estão nesta balança representa uma privação pra ti; não deste esmolas, entretanto, praticaste a caridade e, o que vale muito mais, fizeste a caridade naturalmente, sem refletir que isto te fosse levado em conta; foste indulgente; não julgaste o teu semelhante; ao contrário, desculpaste todas as suas ações; passa à direita e vai receber a tua recompensa".
Reflexão da semana: A caridade não está somente em dar esmolas, e sim, em saber perdoar, em saber ser útil numa palavra amiga, em dar um orientação, um conselho. Se envolver, de corpo e alma.
Assistam o filme NOSSO LAR... Eu assisti ontem... e é um dos filmes mais lindos sobre o plano superior que assisti. Eu, como espírita, saí mais crente dos meus estudos e de minha conduta perante meus irmãos. Estou longe da perfeição, mas dou sempre o melhor de mim para evoluir.

domingo, 5 de setembro de 2010

Simplesmente, eu desabafo...

"E aí, quando você vai dar uma festa na sua casa?" "Vai rolar um camarote?" (...)
Algumas pessoas sequer têm a decência de perguntar primeiro como você está! Elas querem saber se você vai dar alguma festa, vai em alguma festa, se você está usando a roupa da moda, se você tem pessoas bonitas pra apresentar a elas, se você tem "a vantaginha". E quando você está morrendo numa cama de hospital esses mesmos "amigos" se evaporam, como álcool.
Só dar-se a oportunidade de conhecer alguém dependendo da sua profissão, tua conta bancária ou pelo o que se tem e não pelo que a pessoa é. O que é isso? Decepcionante o ser humano (ressalto, depecionante algumas pessoas)!
Juro, não entendo como alguém consegue ser assim. Eu não consigo! Nem que eu queira ser assim, DEUS ME LIVRE! Mas essa é a vida, ne?! Vivendo e aprendendo...
Quer saber? Minha essência, meu caráter, isso aqui que tenho forte dentro de mim, não mudo! Sou essa aqui sempre... humilde, amiga, companheira, conselheira, pronta para ajudar sempre a quem precisa. Independente se mereça ou não, pois não cabe a mim julgar. Eu faço a minha parte. De DEUS não escondemos nossas atitudes.
Agora, olhe ao seu redor...
Pare e reflita... faça o teste da piscina: experimente fazer uma piscina no jardim de sua casa e deleite-se observando a horda de interesseiros te perseguirem a cada vez que fizer sol. Incrível o quanto sua popularidade pode aumentar! Lembrando que o mesmo pode ocorrer caso você possua um apê na praia, um sítio ou chácara, ou um carro (um simples carro!).
Sinceramente, algumas pessoas deveriam passar pela experiência de tentar se curar de alguma doença, pra aprenderem a dar mais valor à vida e às pessoas ao seu redor.
O que falta nesse mundo globalizado é mais HUMANISMO!
P.S.: SIM, isso me incomoda profundamente. A educação que recebi condena essas atitudes. Se me permito conhecer alguém, se me permito ter sua amizade e o respeito, é pelo o que você é, seu caráter, seus pensamentos, princípios e ideais, e não por uma profissão, o que tens de bens ou o que pode proporcionar.

Amigos de verdade avisam, viu?! O resto sai fora e deixa pra lá. Isso só complementa os toques que já lhe dei pessoalmente! ;)