sábado, 19 de junho de 2010

Passagens...

Somos como as folhas de uma grande árvore. Quando o vento passa, nos leva para onde a força da vida indicar...
Todos somos espíritos. Todos somos imortais.
Nós não temos cor, não temos raça nem bandeira que limite a nossa ação. Às vezes é preciso que o vento nos leve até determinado lugar para aí desempenharmos uma tarefa. A gente se esconde num corpo quente, num coração amoroso e então renasce vestido de carne, com roupa branca e preta, ou amarela; bonita ou feia. Quando chega a hora e o vento sopra novamente, partimos, deixamos a roupa usada e rumamos para onde a vida nos conduzir, para viver outra experiência.
Por isso é que devemos nos desapegar das coisas do mundo, mesmo daquelas que são boas. Estamos de passagem... Somos todos peregrinos, romeiros da vida.
Em nossa viagem pelo mundo só possuímos, na verdade aquilo que doamos, que oferecemos à vida: o amor,as virtudes, o bom caráter. As outras coisas são muletas que usamos para ajudar na caminhada; assim que aprendemos a andar direito, com a cabeça erguida da vida, deixaremos tudo de lado para partir rumo a novo aprendizado. Ficará para trás tudo aquilo que nos prende ao chão, à retaguarda.
É preciso se desapegar do mundo. Usar as coisas que estão no mundo sem se submeter a elas. Essa, a verdadeira essência da sabedoria...
Somos todos imortais, espíritos, filhos da vida, de Deus. Coisas passageiras não fazem parte do que é eterno, e o que é eterno não pode ficar preso àquilo que é passageiro. Pense nisso!

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