domingo, 21 de março de 2010

Orai e vigiai: sempre!!



Pai universal, quero viver com o coração aliviado de qualquer sentimento menor que possa reter-me ao vale de lágrimas.
Que nada do que já vivi seja obstáculo à minha felicidade hoje e amanhã!
Quando eu me for, quero alçar vôo como fazem as aves que planam livres por sobre as misérias humanas, e que não pousam no chão senão para buscar o alimento que as mantém fortes nas alturas...
Desejo Pai universal, e liberto-me, sendo fiel à Tua lei de amor, paz e de perdão!
Eu compreendo que a Terra é a escola onde o senhor nos prepara para a angelitude!
Eu compreendo que o sofrimento é a lição que nos faz avançar para a glória!
Eu compreendo que tudo é seleção: os laços, a estrada, os acontecimentos...
De minhas atitudes, colherei bem ou mal de acordo com minhas decisões. Semearei o que serei amanhã. Alegrias infinitas ou sofrimentos nascem unicamente de meus atos, a revelia do que os outros me fazem ou deixam de fazer.
De todos os momentos experimentados, o que eu carrego comigo são apenas aqueles que me proporcionaram coisas úteis e felizes. Que os infortúnios e mágoas do passado nunca sejam peso em meu coração a impedir a realização dos mais ardentes anseio de felicidade e sublimação!

As lágrimas que me fizeram verter - eu perdôo.
As dores e as decepções - eu perdôo.
As traições e mentiras - eu perdôo.
As calúnias e as intrigas - eu perdôo.
O ódio e a perseguição - eu perdôo.
Os golpes que me feriram - eu perdôo.
Os sonhos destruídos - eu perdôo.
As esperanças mortas - eu perdôo.
O desamor e a antipatia - eu perdôo.
A indiferença e a má vontade - eu perdôo.
A desconsideração dos amados - eu perdôo.
A cólera e os maus tratos - eu perdôo.
A negligência e o esquecimento - eu perdôo.
O mundo, com todo o seu mal - eu perdôo.
Do fundo do meu coração, eu perdôo.

Proponho-me a perdoar porque a felicidade real é aquele que nasce do esquecimento de todas as faltas! No lugar da mágoa e do ressentimento, coloco a compreensão e o entendimento, no lugar da revolta, coloco a fé na Tua Sabedoria e Justiça, no lugar do pranto coloco a certeza do riso e da esperança porvindoura, no lugar do desejo de vingança, coloco a imagem do Cordeiro de Deus e o mais sublime dos perdões...
Só assim, Pai universal, poderei me levantar todos os dias forte e determinada sobre os meus pés e não obstante todos os sofrimentos que experimentar, serei naturalmente capaz de amar acima de todo desamor, de doar mesmo que despossuído de tudo, de fazer feliz aos que me rodearem, de honrar qualquer tarefa que me concederes, de trabalhar alegremente mesmo que em meio a todos impedimentos, de estender a mão ainda que em mais completa solidão e abandono, de secar lágrimas ainda que aos prantos, de acreditar mesmo que desacreditado, e de transformar tudo em volta pela força de minha vontade, porque só o perdão rasga os véus sombrios do ressentimento e da revolta, frutos infelizes do egoísmo e do orgulho, libertando meu coração no rumo do bem e da paz, do amor verdadeiro e da felicidade eterna!
E que assim seja!

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